18 de mar. de 2011

Papai poeta

O papai sempre me surpreende com palavras bonitas, da última vez, escreveu um poeminha para a gente:

Sou uma criança,
Brincado de ser cheio e vazio...
Comigo sozinho, às vezes muito vazio e muito cheio.
Com Karla metade cheio e vazio...
E vem Tony... sempre cheio e pouco vazio..
Mas, agora o vazio ta sempre cheio..

Amo vocês!

Nós também te amamos!

15 de mar. de 2011

Um mês

Hoje você faz um mês que você chegou no nosso mundo e deixou de cabeça para baixo tudo aquilo que eu jurava estar em ordem. Trouxe, além de muitas fraldas sujas, a sensação que não sou mais tão sozinha. Sabe, é como diz o poeta: "Não sei se o mundo é bom, mas ele está melhor desde que você chegou..."

11 de mar. de 2011

Seu nome é TONY...não Antônio!

Desde muito antes de eu engravidar, sempre achei que essa coisa de escolher o nome "certo" era muito importante. Eu até tinha um parâmetro para essa escolha: nada de nomes compostos, nomes complicados, difíceis de escrever, deveriam ser, de preferência, curto e diferente. O bom de tudo isso é que o papai sempre concordou com estes pré-requisitos.

Quando engravidei, os seus possíveis nomes passaram a ser o centro de acaloradas discussões aqui em casa. Seu pai queria Thomaz e eu sempre soltava aquelas piadinhas sem graça que fazem com este nome (um dia a mamãe te conta quais são), além de argumentar que sempre seus coleguinhas de escola iriam fazer.

Eu sugeri: Miguel, Heitor, Talles (chegamos até a cogitar este), Lucas...Nada que agradasse ao seu pai (e na verdade, nem a mim).

Até que um dia, em um dos nossos almoços, o papai disse:
- Que tal Tony? Começa com "T" (esqueci de dizer que este era um critério da cabeça doida do seu pai), é curto e diferente.

Na hora me surgiu um balão de pensamentos: Tony é nome de artista, de galã, de homens bonitos, é original, é raro...como meu filho! Topei!

E foi assim que escolhemos o seu nome. Hoje, quando olho pra você, vejo que tomamos a decisão certa...E num é que você tem mesmo cara de Tony?!

10 de mar. de 2011

Papai Panda - O contador de histórias

Tony,

Se tem uma coisa que deixa seu pai extremamente angustiado é ver seu corpinho se contorcendo e você unindo toda a sua força para abrir o bocão num, que parece interminável, berreiro - sinais que identificamos como: cólicas, dor de barriga, intestino preso ou qualquer coisa do tipo. Para amenizar o seu sofrimento (talvez mais ainda o dele), ele te coloca na posição "macaquinho" (seu corpo encolhido na barriga dele), perambula pela casa e começa com as histórias...

Nada de Conto de Fadas, Esopo ou outras histórias do tipo que a mamãe contaria. Ele é o pai, gosta de radicalizar, devanear, viajar na maionese...E lá vem ele contando a história da lagartixa que estava com dor de barriga, do menino que deu um tiro na rolinha...

É muito difícil recontar as invenções do seu pai pois antes do fim adormecemos eu e você...felizes, até que a próxima dor venha.